A possível nomeação do senador da Flórida, Marco Rubio, como Secretário de Estado no governo de Donald Trump tem ganhado destaque nas redes sociais, especialmente no Brasil, onde rumores sobre a nomeação se espalharam rapidamente na plataforma X (antigo Twitter).

De acordo com fontes do The New York Times e da Reuters, Trump estaria inclinado a escolher Rubio para o cargo de Secretário de Estado, função equivalente ao de ministro das Relações Exteriores no Brasil. A nomeação, ainda não confirmada oficialmente, gerou especulações sobre o impacto dessa decisão na política externa dos EUA, especialmente em relação à América Latina e às relações com países como China, Irã e Cuba.

A notícia se espalhou nas redes sociais brasileiras, especialmente entre usuários conservadores, que levantaram a hipótese de que, com Rubio no comando da diplomacia dos EUA, poderia haver uma postura mais firme em relação ao governo brasileiro. Isso foi alimentado por declarações anteriores do senador sobre questões políticas no Brasil, incluindo críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Entretanto, é importante ressaltar que, apesar dos rumores, a nomeação de Rubio não tem fundamento legal para ações contra Moraes. Especialistas e verificadores de informações têm desmentido alegações de que Trump e Rubio teriam poderes para interferir em questões internas brasileiras, como a prisão de um ministro do STF, o que foi amplamente refutado por autoridades jurídicas.

A repercussão do assunto mostra como a política internacional pode gerar especulações e mobilizar debates, especialmente quando envolve figuras de destaque.

Em resposta a rumores que circularam em novembro, especialistas jurídicos alertaram que não existe base legal para que o presidente dos Estados Unidos ou qualquer autoridade do país tome medidas contra o ministro Moraes, seja por meio de prisão ou sanções, como alegado por alguns.