A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sofreu quedas expressivas em São Paulo e Goiás, estados liderados por potenciais candidatos à Presidência da República em 2026: Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ronaldo Caiado (União Brasil).

Em São Paulo, o apoio a Lula caiu de 50% para 43%, enquanto em Goiás recuou de 49% para 41%. A desaprovação subiu para 55% e 56%, respectivamente, destacando um cenário desafiador para o governo federal nesses estados.

Apesar do enfraquecimento de Lula em Goiás, o governador Ronaldo Caiado segue com altos índices de aprovação, atingindo 88%, a maior entre os seis governadores avaliados pela pesquisa Genial/Quaest. Apenas 9% desaprovam sua gestão.

O governo de Caiado obteve destaque em áreas específicas:

• Segurança Pública: 71% de avaliação positiva.
• Educação: 70% de aprovação.
• Infraestrutura e Mobilidade Urbana: 61% de aprovação.
• Emprego e Renda: 61% de menções positivas.
• Habitação: 59% de aprovação.

Em São Paulo, Tarcísio de Freitas mantém uma administração bem avaliada, com 61% de aprovação, e surge como um nome preferencial entre aliados para a corrida presidencial de 2026. Apesar de fortalecer sua base política nas eleições municipais deste ano, Tarcísio ainda não definiu sua candidatura, com aliados pressionando por um prazo limite para sua decisão.

Enquanto isso, Caiado já declarou publicamente sua intenção de concorrer à Presidência. Em coletiva no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), o governador reafirmou seus planos, afirmando que lançará sua candidatura em março de 2026, pelo União Brasil.

A pesquisa Genial/Quaest também aponta mudanças em outros estados:

• Pernambuco (PSDB): Aprovação caiu de 73% para 65%; desaprovação subiu para 33%.
• Bahia (PT): Oscilação dentro da margem de erro, com aprovação de 69% para 66%.
• Minas Gerais (Novo) e Paraná (PSD): Estabilidade, com 51% e 53% de aprovação, respectivamente.

Em âmbito nacional, Lula mantém aprovação estável em 52%, com desaprovação de 47%. No Nordeste, a avaliação positiva caiu de 69% para 67%, enquanto no Sul houve uma leve recuperação, com aprovação subindo de 42% para 46%.

A pesquisa foi realizada entre 4 e 9 de dezembro, com margem de erro de dois a três pontos percentuais, dependendo da região.