O vereador Fabrício Rosa (PT), presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA) da Câmara de Goiânia, criticou nesta quinta-feira (26) a proposta do prefeito eleito, Sandro Mabel (União Brasil), de diminuir de 55 para 25 o número de escolas que oferecem turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA), a partir de 2025.
“Educação de Jovens e Adultos é uma ferramenta de redução das desigualdades. Reduzir as escolas que oferecem a EJA é punir, mais uma vez, quem não teve condições de estudar na idade certa”, afirmou o parlamentar.
Papel da EJA na inclusão
Fabrício Rosa destacou que a EJA é essencial para adolescentes e adultos que ainda sonham em aprender a ler e a escrever, ajudando a combater o analfabetismo em Goiânia, que atinge 36 mil pessoas. “A EJA oferece uma oportunidade de mudar vidas, e reduzir essa oferta é um ataque à educação inclusiva e emancipatória”, declarou.
Apoio aos técnico-administrativos da Educação
Durante a mesma sessão, servidores técnico-administrativos da Educação lotaram o Plenário para cobrar a criação de um novo plano de carreira. Fabrício Rosa manifestou apoio à categoria e criticou os baixos salários pagos atualmente, que variam entre R$ 1.415,00 e R$ 2.341,00.
“É uma vergonha que esses profissionais recebam tão pouco por um trabalho tão importante. Pedimos que o prefeito eleito abra diálogo e negocie melhorias salariais com esses heróis da educação”, concluiu o vereador.