*Destaque, Brasil, Política Lula afirma que queda nas pesquisas será revertida com entregas do governo

Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre a queda na aprovação de seu governo, observada recentemente nas pesquisas. Segundo ele, esse cenário era esperado, já que, até o momento, o governo ainda não havia feito as entregas prometidas durante a campanha eleitoral.

No entanto, Lula assegurou que as entregas serão feitas, e destacou que, nos dois primeiros anos do atual mandato, a administração já avançou mais em termos de preparação do que em seus mandatos anteriores. Ele lembrou que, durante o governo passado, o então ministro da Secretaria de Comunicação, Pimenta, costumava apresentar pesquisas sobre a opinião pública, e ele sempre orientou a não se preocupar com esses dados logo no início.

“Eu dizia ao Pimenta para não se preocupar com pesquisa porque o povo tem razão. A gente não está entregando aquilo que a gente prometeu. Então como é que o povo vai falar bem do governo se a gente não está entregando?”, declarou Lula, enfatizando que é necessário paciência neste momento de transição e implementação de políticas.

O presidente também abordou a perspectiva da população após uma eleição. Segundo ele, inicialmente o povo tem muitas expectativas, mas, a partir do segundo ano de governo, começa a avaliar mais detalhadamente o cumprimento das promessas feitas. Lula reforçou que as pesquisas devem ser vistas como uma ferramenta para identificar possíveis correções na administração pública, mas que ainda é cedo para tirar conclusões definitivas sobre o cenário em 2026, ano das próximas eleições.

“Quero lembrar que eu deixei a Presidência com 87% de avaliações [em] bom e ótimo. Tenho consciência do que estamos fazendo, mas tenho muita consciência das coisas que falo para vocês. Cada coisa que eu falar, nós vamos entregar”, afirmou Lula, destacando que cumprirá as promessas de seu governo.

Ele ainda ressaltou o progresso feito até o momento e garantiu que em dois anos de governo a preparação do país foi mais avançada do que nos oito anos de seus mandatos anteriores. Como exemplo, citou o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com um investimento de R$ 1,8 trilhão.

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