A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET), está implementando um novo sistema de fiscalização eletrônica na capital. Até o momento, 51 pontos já receberam os equipamentos, cobrindo um total de 89 faixas monitoradas. O projeto prevê a cobertura de 604 faixas em até seis meses, reduzindo o prazo contratual inicial de 12 meses.
O termo “faixa” refere-se ao número de pistas monitoradas em cada ponto. Por exemplo, na Avenida Mutirão, onde há três faixas por sentido, a instalação de um radar permite a fiscalização dessas três faixas simultaneamente.
Segundo o diretor de trânsito da SET, Luís Tiago Santos, as empresas responsáveis pela instalação dos equipamentos se comprometeram a concluir o serviço em seis meses, metade do prazo inicial. “O contrato previa a instalação em 12 meses, mas as empresas garantiram que vão entregar em seis. O avanço está sendo monitorado semanalmente e segue conforme o planejado”, explicou.
O secretário municipal de Engenharia de Trânsito, Tarcísio Abreu, ressaltou que a fiscalização eletrônica tem como objetivo contribuir para a segurança viária. “A presença dos radares busca promover o respeito às regras de trânsito e a redução de infrações, visando a preservação de vidas e a organização do tráfego”, afirmou.
As multas por infrações começarão a ser aplicadas em 30 dias. “Até lá, estimamos que cerca de 60 pontos já estarão em pleno funcionamento, saindo da fase de testes e iniciando a autuação”, detalhou Tarcísio.
Locais em fase de testes
Entre os pontos onde os radares já estão operando em fase de testes estão:
- Avenida Mutirão (Setor Bueno e Setor Marista)
- Avenida Castelo Branco (Setor Oeste)
- Avenida Universitária (Setor Leste Universitário)
- Avenida Vera Cruz (Jardim Guanabara)
- Avenida Laguna (Parque Amazônia)
Licitação e investimento
A licitação para a instalação dos radares foi dividida em três lotes:
- Lote 1: Região Sul – gerido pelo Consórcio Anhanguera
- Lote 2: Região Norte – sob responsabilidade do Consórcio Fiscaliza Gyn
- Lote 3: Criação do CCO – também a cargo do Consórcio Anhanguera
O contrato totaliza R$ 242,8 milhões para os próximos cinco anos, com o objetivo de garantir um monitoramento mais eficiente do trânsito na capital. A expectativa é de que a instalação dos equipamentos avance significativamente em março, com a previsão de mais 13 pontos pelo Lote 1 e 22 pontos (44 faixas) pelo Lote 2.