O prazo final para a desocupação de vendedores ambulantes nas calçadas e vias da Região da 44, em Goiânia, terminou nesta segunda-feira (31/03) sem grandes conflitos. A Prefeitura, que determinou a medida para reorganizar o espaço público e melhorar o fluxo de pedestres e consumidores, afirmou que a fiscalização será intensificada para garantir o cumprimento da norma.
Alternativas oferecidas
A administração municipal reforçou que os ambulantes não estão sendo simplesmente retirados, mas receberam opções para continuar trabalhando de forma regularizada:
- Realocação para a Feira Hippie, que já funciona na mesma região.
- Ocupação de salas comerciais vazias em galerias, pagando apenas o condomínio inicialmente (projeto “Aluguel Social”).
“Não estamos retirando os ambulantes, mas oferecendo alternativas. O que não pode continuar é a ocupação desordenada das ruas, prejudicando lojistas e a mobilidade”, afirmou o prefeito de Goiânia.
Baixa adesão ao “Aluguel Social”
Apesar de cerca de 100 ambulantes terem se cadastrado no programa de aluguel de pontos comerciais ociosos no fim de 2024, nenhum aceitou a proposta. A Associação Empresarial da Rua 44 (AER44) destacou que a medida é parte de um projeto maior de revitalização do Centro, beneficiando o comércio formal e o turismo.
“A Prefeitura está aplicando o Código de Posturas, mas com responsabilidade social, oferecendo novas opções de trabalho”, disse a AER44.
Fiscalização a partir de agora
Com o fim do prazo, a Prefeitura deve agir para remover quem ainda resistir à desocupação. A expectativa é que, com a reorganização, a região ganhe mais segurança, acessibilidade e atratividade para compras.
Próximos passos:
- Monitoramento diário para evitar retorno irregular dos ambulantes.
- Acompanhamento das alternativas oferecidas (Feira Hippie e galerias).
A medida busca equilibrar ordem urbana e inclusão econômica, mas ainda depende da adesão dos trabalhadores informais às opções disponíveis.
Com informações da Prefeitura de Goiânia
