A investigação conjunta da Polícia Federal (PF), da Controladoria-Geral da União (CGU), do Ministério Público Federal (MPF) e da Receita Federal do Brasil (RFB), conhecida como “Operação Overclean”, iniciou a terceira fase, nesta quinta-feira (3), com 16 mandados de busca e apreensão, e afastamento de servidor. O objetivo é prender uma organização criminosa responsável por movimentar mais de R$1,4 bilhão em contratos fraudulentos e obras superfaturadas nos últimos anos.
Dentre os agentes políticos que estão na mira da PF nesta nova fase, dois nomes importantes são do partido União Brasil:
- Bruno Barral, atual Secretário de Educação de Belo Horizonte, foi afastado por ordem do STF, após um ano no cargo como realocação proposta por lideranças locais e a sigla;
- Marcos de Moura (ou “Rei do Lixo”), empresário filiado ao partido e atuante em contratos milionários de coleta de lixo e manutenção urbana, tem prisão preventiva requerida pela PF por suspeitas de destruição de provas – porém, a Procuradoria-Geral da República negou o pedido.
Os resultados da operação revelam que os desvios eram provenientes de emendas parlamentares e convênios, os quais eram direcionados para empresas ligadas a aliados políticos.