A partir de hoje (9), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs tarifas ao governo chinês que se acumulam em 104% sobre importações do país asiático, devido à soma com os impostos decretados pelo governo anterior. O movimento estava inicialmente previsto com tarifas de 34%, mas como Pequim não recuou em sua promessa de “tarifas recíprocas” aos EUA, o presidente norte-americano aumentou o valor em 50%.
Para o Ministério do Comércio da China, essa ação é “um erro sobre um erro”, no entanto, informaram que também elevarão os impostos aos produtos dos EUA e contra-atacarão até o estabelecimento de uma trégua.
Panorama da relação comercial
Em fevereiro deste ano, o presidente Trump impôs tarifas de 10% sobre produtos chineses importados, alegando que o governo de Xi Jinping contribui para a imigração ilegal e na entrada de fentanil nos EUA. Porém, desde a administração Biden, essas tarifas se acumulavam em 20,8%.
No ano passado, a China foi a segunda maior fonte de importações aos Estados Unidos, com valor total de US$ 439 bilhões em mercadorias enviadas aos americanos, enquanto os EUA exportaram US$ 144 bilhões em produtos para os chineses.
Portanto, com as “tarifas recíprocas”, a população de Trump deve enfrentar um aumento nos preços de produtos como brinquedos, equipamentos de comunicação, smartphones, e outros eletrônicos.