Atual presidente era desconhecido pela maioria da população do país até 2023
No domingo (13), a população do Equador reelegeu o atual presidente Daniel Noboa (Ação Democrática Nacional) ao cargo, que disputava contra a oposição na figura de Luisa González (Revolução Cidadã), a qual não reconheceu a derrota e pediu nova apuração de votos. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) apontou, com 90% de votos apurados, a vitória do atual chefe do Executivo escolhido por 56% da população, enquanto Luiza obteve 44%.
Aos apoiadores, a candidata afirmou que o país está passando por uma fase marcada por fraudes, uma vez que seu rival ganhou com ampla lideranças numérica – informação que, segundo as pesquisas, não aconteceria, que seria, na verdade, uma disputa acirrada: “a maior e mais grotesca fraude que nós, equatorianos, já vimos”, declarou González.
A segurança
Pesquisas recentes apontam que a segurança é uma preocupação para 4 em cada 10 pessoas da população do Equador. E apesar da reeleição, especialistas políticos da BBC Mundo relatam que os números do governo de Noboa nessa área não são expressivos, além de suas medidas de seguranças serem alvos de denúncias por abuso de direitos humanos.
Ainda em relação ao resultado de pesquisas feitas no país, uma delas mostrou que o número de assassinatos diários são: 22 em 2023; 19 em 2024; e uma média de 26 nos dois primeiros meses de 2025 – totalizando 1.529 mortes violentas nesse período. Somando-se a isso, o presidente Daniel Noboa deve enfrentar problemas como as consequências da queda do PIB e uma crise energética que leva a cortes de energia que duram até 14 horas.
Créditos da Imagem: Reprodução/Rodrigo Buendia, AFP.
