O ex-presidente Fernando Collor de Mello, condenado pelo STF a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, deixou o presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió, e passará a cumprir pena em prisão domiciliar.
Collor ficará em uma cobertura de 600 m² localizada na orla da Praia de Ponta Verde, avaliada pela Justiça em R$ 9 milhões. O imóvel, que chegou a ser declarado por R$ 1,8 milhão em 2018, foi penhorado em 2023 para quitação de dívida trabalhista.
A decisão de autorizar a prisão domiciliar foi do ministro Alexandre de Moraes, do STF, com base na idade de Collor (75 anos) e em problemas de saúde como Parkinson, apneia do sono e transtorno bipolar. Ele deverá usar tornozeleira eletrônica, está proibido de receber visitas (exceto advogados, médicos e familiares autorizados) e teve o passaporte suspenso.