Prisão ocorreu na sexta-feira (16), em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia
Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, um dos principais líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi preso na última sexta-feira (16) na Bolívia e transferido no domingo (18) para a Penitenciária Federal de Brasília, onde está Marcola, seu antecessor na liderança do PCC.
A operação de transferência envolveu 50 integrantes da Polícia Federal (PF), incluindo membros do Comando de Operações Táticas (COT), e contou com o apoio das polícias Militar e Civil do Distrito Federal. O transporte de Tuta foi realizado em uma aeronave da PF, saindo de Santa Cruz de la Sierra até a capital do Brasil.
Tuta foi detido ao comparecer a uma unidade policial boliviana para tratar de questões migratórias, utilizando um documento falso com o nome de Maycon da Silva. A falsidade foi detectada pelas autoridades locais, que acionaram a Interpol e a Polícia Federal brasileira. Desde 2020, o líder do PCC era considerado foragido internacional e constava na Lista de Difusão Vermelha da Interpol.
Condenado a 12 anos de prisão no Brasil por crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, Tuta é apontado como um dos principais articuladores de um esquema internacional de lavagem de dinheiro vinculado ao PCC.
Mais informações
Detalhes adicionais sobre a prisão e transferência de Tuta serão apresentados nesta segunda-feira (19) por autoridades. Entre elas, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o secretário-geral da Interpol, Valdecy Urquiza.
Com informações da Agência Brasil
Foto: Divulgação/Polícia Federal
