A Confederação Geral do Trabalho (CGT) da Argentina, principal centro sindical do país, convocou a terceira greve geral contra o ajuste fiscal do governo Milei, para esta quinta-feira (10). A movimentação recebeu adesão do sindicato de ferroviários, metroviários, taxistas, portuários, aeronautas, bancários e outros trabalhadores da educação, saúde, administração pública e até recebeu apoio de aposentados.
Devido a paralisação de 24 horas, o transporte foi bastante afetado com o cancelamento de voos, dos metrôs e trens da capital; entretanto, os ônibus continuam operando normalmente.
A CGT publicou um comunicado oficial para denunciar que, segundo eles, o governo está indiferente com as reivindicações dos trabalhadores e aposentados. Além disso, criticaram as privatizações e redução no orçamento das pastas da saúde e da educação. Pediram também para que acordos sejam tratados sobre os reajustes salariais, aumento de aposentadorias e pela retomada de obras públicas. Já a postura do presidente foi postar em suas redes sociais críticas de aliados ao movimento dos trabalhadores.
Por sua vez, o governo argentino sustenta a necessidade do corte de gastos, pois é assim que eles podem recuperar a economia e reduzir a inflação. Porém, críticos apontam para uma proporção desigual na quantidade paga pelos mais pobres se comparada com os mais ricos do país.
Créditos da imagem: Reprodução/Tomas Cuesta, AFP.