*Destaque, Brasil, Política Autoridades reforçam necessidade de responsabilização pelos atos antidemocráticos de 8/1

Dois anos após os ataques à democracia em 8 de janeiro de 2023, o Palácio do Planalto foi palco de um ato político marcado por discursos que clamaram por justiça e memória. Representantes dos Três Poderes reafirmaram a importância de punir mentores e executores da tentativa de golpe de Estado.

Durante o evento, obras de arte vandalizadas foram reintegradas ao Palácio, como o relógio do século XVII e o painel “As Mulatas”, símbolos do esforço de restauração e resiliência democrática.

“Sem anistia” ecoa nos discursos
A deputada Maria do Rosário destacou a intolerância contra o fascismo, enquanto o senador Veneziano Vital defendeu a preservação da democracia e elogiou militares que resistiram ao golpismo. “É necessário justiça porque não podemos tratar igualmente os desiguais”, enfatizou.

Lula e a defesa da democracia
O presidente Lula reiterou a importância das Forças Armadas na defesa da soberania nacional e afirmou que os responsáveis pelos ataques serão processados e punidos. “A democracia venceu, mas é preciso garantir que os crimes não fiquem impunes”, disse.

Memória e combate às fake news
O ministro Edson Fachin ressaltou a necessidade de enfrentar desinformação e narrativas extremistas. “A mentira continua a ser usada como instrumento político. Devemos enfrentá-la sem ilusões”, declarou.

O ato contou com a presença de governadores, ministros, parlamentares e comandantes militares, simbolizando a união em torno dos valores constitucionais e a rejeição ao extremismo.

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