Durante um encontro empresarial em Pequim, o Brasil recebeu a sinalização de que poderá contar com aproximadamente R$ 27 bilhões em novos aportes vindos da China. A informação foi divulgada por Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (ApexBrasil), logo após o fórum que reuniu lideranças empresariais dos dois países.
As áreas de interesse do investimento chinês abrangem diferentes segmentos da economia brasileira, refletindo a busca por parcerias estratégicas e sustentáveis. A gigante chinesa Meituan pretende expandir sua atuação no setor de entregas no país. Já a Great Wall Motors, fabricante de veículos, mira o promissor mercado de carros elétricos, em sintonia com a transição energética global.
Na área de energia renovável, a estatal CGN pretende ampliar sua presença no Brasil, consolidando o intercâmbio tecnológico e financeiro com foco em fontes limpas e sustentáveis. O setor de mineração também entrou no radar, com o grupo Baiyin Nonferrous manifestando interesse em projetos no território nacional.
A missão brasileira na China é liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que desembarcou em Pequim ao lado de 11 ministros, parlamentares e cerca de 200 empresários. O objetivo do governo é aprofundar laços comerciais e diplomáticos com a segunda maior economia do mundo. Para esta terça-feira (13), está previsto um encontro entre Lula e o presidente Xi Jinping, sinalizando o reforço da cooperação bilateral.