Trabalhadores de Cooperativas estão arrumando outros empregos para conseguir renda.
Desde de março, em Aparecida de Goiânia, que a coleta seletiva foi paralisada, devido ao fim do contrato entre as Cooperativas e a Prefeitura, e, segundo o órgão, a retomada deve acontecer no fim deste mês de maio.
A parceria de 12 meses – de março de 2024 a março deste ano – com a empresa TMM Locação e Transportes Ltda. aconteceu quando o contrato com a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) foi rompido, por impossibilidade de gerir o local. E de acordo com a legislação federal, o processo não poderia ser prorrogado, por isso, segundo o Secretário de Desenvolvimento Urbano da cidade, Wolney Wagner de Siqueira, uma licitação foi lançada ainda em fevereiro, visando um contrato de cinco anos.
O novo contrato deve se aproximar do montante anterior, que era de R$ 235,8 mil mensais. E dentre as despesas, estão de R$ 20 mil a R$ 30 mil por veículo, além de combustível e pagamento dos funcionários, bem como, espera-se o manejo de resíduos recicláveis e coleta de eletrodomésticos e móveis inutilizados, feito pelo Disque Busca.
Já sobre o destino dos materiais recicláveis durante a suspensão do contrato, o Secretário Wolney garante que o material não é descartado indevidamente no aterro sanitário, porque algumas cooperativas cuidam do serviço. Porém, o Popular apontou para a dificuldade desses grupos se manterem atuantes: a presidenta da Cooperativa de Trabalho de Catadores de Materiais Recicláveis Feminina de Aparecida de Goiânia (Coorfap), Adriana dos Santos, contou que a coleta reduziu de 40 toneladas ao mês, para 700 quilos no mês período, uma vez que não há financeiro para pagar o combustível .
Fonte: O Popular.
Crédito da Imagem: Reprodução/Wildes Barbosa/O Popular.