*Destaque, Goiás, Notícias Gerais, Política Com visões opostas, Karla Emmanuela e Sandramara disputam reitoria da UFG

Consulta pública será em junho

A Universidade Federal de Goiás (UFG) vive um momento decisivo com a disputa entre duas chapas que concorrem à reitoria da instituição. As professoras Karla Emmanuela e Sandramara Chaves estão à frente de projetos que apresentam propostas diferentes para os rumos da UFG nos próximos quatro anos. A consulta à comunidade acadêmica será nos dias 24 e 25 de junho.

De um lado, a chapa de Karla Emmanuela defende um modelo de gestão renovador, mais participativo e comprometido com a ampliação das políticas de inclusão. De outro, Sandramara Chaves, que já foi vice-reitora, busca continuidade da sua antiga administração, com foco na manutenção de programas e parcerias institucionais.

Conheça as candidatas

Karla Emmanuela, professora da Escola de Engenharia Civil e Ambiental, lidera a chapa “Agora UFG”. Ela destaca como prioridade a ampliação da assistência estudantil, com a oferta de mais bolsas de auxílio, ações de inclusão e políticas voltadas a estudantes em situação de vulnerabilidade. Karla também defende a descentralização das decisões da universidade, com mais diálogo entre a gestão e a comunidade acadêmica.

Além disso, a candidata ressalta a importância de aproximar a UFG de movimentos sociais, consolidar políticas afirmativas e ampliar o acesso de populações historicamente marginalizadas ao ensino superior.

A chapa da professora vem sendo amplamente divulgada nas redes sociais.

Já a professora Sandramara Chaves, da Faculdade de Educação, aposta na continuidade da sua antiga administração. Ela afirma que a universidade avançou nos últimos anos, mesmo diante das dificuldades orçamentárias enfrentadas pelas instituições federais. Sua proposta é manter e fortalecer programas já implementados, consolidar parcerias institucionais e estreitar o diálogo com o Governo Federal.

Sandramara é, atualmente, a favorita ao cargo, uma vez que ganhou as eleições de 2022, mas foi impedida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro de tomar posse, pois “não gostaria de uma petista à frente da universidade”. Bolsonaro, então, nomeou Angelita Pereira de Lima, atual reitora e, contraditoriamente, não é bolsonarista. Na época, a decisão não foi bem vista pelos estudantes e servidores da UFG.

Votação

A consulta à comunidade universitária será realizada nos dias 24 e 25 de junho. Estudantes, professores e técnicos poderão participar da escolha da nova gestão da UFG. O resultado indicará a lista tríplice que será enviada ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, responsável pela nomeação oficial da nova reitora.

A posse está prevista para o primeiro semestre de 2026.

Fonte: A redação

Foto: Reprodução/UFG

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