*Destaque, Brasil, Política Defesa de Bolsonaro rebate acusação da PGR e nega envolvimento em plano golpista

O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou, por meio de seu advogado de defesa, sobre a recente denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), classificando-a como “estarrecedora e absurda”. A denúncia foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) e acusa Bolsonaro e mais 33 pessoas de crimes como golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.

Segundo a PGR, Bolsonaro teria conhecimento e anuência sobre um suposto plano denominado “Punhal Verde Amarelo”, que visava assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que o então presidente foi informado sobre o planejamento e não apenas aceitou como teria incentivado a execução das ações.

A denúncia aponta que documentos apreendidos com os acusados continham frases como “Lula não sobe a rampa”, reforçando a tese da conspiração para impedir a posse do presidente eleito. Entre os envolvidos, estão militares como Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Defesa refuta acusações

O advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, afirmou que não há “qualquer elemento” que conecte o ex-presidente ao plano golpista. “Jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”, declarou em nota.

A defesa também questiona a credibilidade das provas apresentadas, alegando que a denúncia se baseia exclusivamente na delação premiada de Mauro Cid, que teria alterado suas declarações diversas vezes. “Foi feita uma devassa nos telefones pessoais do presidente e nada foi encontrado que corrobore essa narrativa”, afirmou o advogado.

Por fim, a defesa destacou que Bolsonaro confia na Justiça e acredita que a denúncia não se sustentará. “Essa acusação é frágil, incoerente e sem base fática. A verdade prevalecerá”, concluiu.

Com informações da Agência Brasil.

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