As prefeituras de ambas cidades têm um prazo de 20 dias para efetuar o pagamento, caso contrário, a população pode perder o acesso ao Eixo Anhanguera.
Na semana passada, uma notificação extrajudicial foi feita pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros em Goiânia (SET), o qual pedia o pagamento da tarifa técnica do transporte coletivo pela prefeitura de Trindade e de Goianira, no prazo de 20 dias, com adoção de medidas administrativas e judiciais. Ou seja, caso essas cidades não paguem a dívida, os usuários de ônibus podem perder a meia tarifa e até o acesso ao Eixo Anhanguera.
O subsídio do sistema metropolitano de transporte coletivo vale desde 2021, com a adesão de ambas cidades somente em 2024. Com isso, ficou estabelecido que o Estado de Goiás, Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade e Goianira, dividissem os custos da circulação desses veículos. Porém, desde o ano passado que as duas cidades não efetuam o pagamento de suas partes – o valor em atraso chega a R$ 14,3 milhões para Trindade e R$ 8,4 milhões para Goianira.
A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) falou, ao Popular, que conversou com ambas prefeituras, tanto na gestão passada, quanto na atual, mas o pagamento nunca foi efetivado. Ainda segundo eles, o subsídio é importante para que o valor da passagem pago pelo cidadão – atualmente de R$ 4,30 – não sofra reajustes, além da tarifa ter possibilitado a renovação dos veículos, reformas no Eixo Anhanguera e outros investimentos.
Para Adriano da Rocha Lima, presidente da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), só há duas possibilidades: que os demais municípios paguem a dívida de Trindade e Goianira ou a redução de custos para possibilitar o pagamento. Mas, segundo ele, a primeira possibilidade não deve acontecer, uma vez que os demais participantes estão com o pagamento em dia.
Fonte: O Popular.
Crédito da imagem: Reprodução/Jackson Rodrigues e Jucimar de Souza, G1