*Destaque, Goiás, Política Emenda de Vanderlan Cardoso sobre refrigerantes no ‘imposto do pecado’ levanta questionamentos

O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) enfrenta questionamentos sobre sua emenda aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado que retira bebidas açucaradas do chamado “imposto do pecado”. A proposta é alvo de críticas devido ao potencial benefício que traria para sua empresa, a Cicopal, da qual ele é fundador e sócio. A empresa, que possui capital de R$ 30,6 milhões, fabrica refrigerantes e energéticos, produtos que seriam excluídos da taxação caso o texto seja aprovado no plenário sem alterações.

No site da Receita Federal, a esposa do parlamentar, Izaura Cardoso, aparece como administradora de empresas ligadas à Cicopal. O senador argumenta, em sua justificativa para a emenda, que a inclusão de bebidas açucaradas no “imposto do pecado” seria discriminatória, alegando falta de “ligação direta” entre o consumo dessas bebidas e a obesidade no Brasil. Para ele, medidas como educação nutricional e conscientização seriam mais adequadas para enfrentar problemas de saúde pública.

Apesar das controvérsias, Vanderlan destacou em nota que apresentou 30 emendas ao relatório da regulamentação da reforma tributária, das quais dez foram acolhidas pelo relator. Ele enfatizou que todas as propostas tiveram como foco setores produtivos, geradores de emprego e fundamentais para a economia brasileira. Além disso, reforçou que os pleitos foram amplamente discutidos e apoiados por parlamentares de diferentes correntes políticas.

O caso gerou debate sobre possíveis conflitos de interesse e sobre a transparência no processo legislativo envolvendo questões tributárias sensíveis. A votação do texto no plenário do Senado será decisiva para definir os rumos dessa proposta.

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