Dentre os países membros, quase quarenta deles defendem que a ajuda humanitária chegue a Israel, inclusive o Estado brasileiro.
Indo na contramão de outros países, os Estados Unidos defenderam que Israel tem o poder de decidir como vai funcionar a ajuda humanitária na Faixa de Gaza, durante audiência na Corte Internacional de Justiça (CIJ), tribunal das Nações Unidas (ONU). A justificativa do governo americano foi que há parcialidade em algumas permissões quando, segundo eles, a Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA) está envolvida.
Na ocasião, o funcionário do Departamento de Estado dos EUA. Joshua Simmons, afirmou que a legislação internacional permite que a nação que ocupa um território, escolha quem pode auxiliar os civis que nela residem, como é o caso de Israel. E ainda complementou dizendo: “Israel não tem obrigação de permitir que a UNRWA forneça especificamente assistência humanitária. A UNRWA não é a única opção para fornecer assistência humanitária em Gaza”.
A ação da Corte acontece 50 dias depois do início do bloqueio, sendo que essa medida está impedindo a entrada, inclusive, de alimentos para as 2 milhões de pessoas que vivem na região do conflito. Enquanto a UNRWA afirma ter três mil caminhões com mantimentos para ajuda humanitária.
O julgamento deve seguir até sexta-feira (2), e, ao todo, quase quarenta países reprovam a atitude de Israel, que, aliás, se pronunciou. No comunicado, estava acusando a ONU de perseguição, a UNRWA de ser formada por terroristas, e informou que o fim do bloqueio só acontecerá quando o grupo Hamas se render totalmente.
Fonte: Agência Brasil.
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