Goiás se destaca mais uma vez na aplicação dos recursos da Lei Paulo Gustavo e alcança o 1º lugar no ranking do Centro-Oeste. Dados divulgados pelo Ministério da Cultura (MinC) confirmam que o estado executou 100,3% dos valores destinados à classe artístico-cultural, consolidando sua eficiência na distribuição dos investimentos.
A Secretaria de Estado da Cultura de Goiás (Secult) foi responsável por operacionalizar o repasse, garantindo que os recursos chegassem aos proponentes habilitados. No cenário nacional, Goiás ocupa a segunda posição, ficando atrás apenas do Espírito Santo, que alcançou 101,2% de execução.
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, destacou que o percentual superior a 100% foi possível graças à agilidade na gestão dos valores revertidos de municípios goianos que não utilizaram integralmente seus montantes.
Investimentos na cultura goiana
Ao todo, R$ 72,5 milhões foram repassados a 665 proponentes. Os editais de audiovisual contemplaram 422 projetos com R$ 50,6 milhões, enquanto as demais áreas culturais receberam R$ 19 milhões, distribuídos entre 243 iniciativas. Além disso, R$ 2.931.218,41 foram destinados à reforma e aparelhamento do Cine Cultura, em Goiânia, e do Cine Teatro São Joaquim, na cidade de Goiás.
“Estamos extremamente orgulhosos de liderar a execução da Lei Paulo Gustavo no Brasil. Este resultado é fruto do nosso compromisso com a cultura e com os artistas que moram em Goiás. Continuaremos a trabalhar com dedicação e agilidade para garantir que os recursos cheguem de maneira eficiente a todos que contribuem para a riqueza cultural do nosso estado”, afirmou Yara Nunes.
Histórico de liderança
O bom desempenho de Goiás na aplicação da Lei Paulo Gustavo não é inédito. Em 2024, os números já mostravam a força do estado na cultura: Goiás ocupou o 1º lugar no Centro-Oeste e o 3º lugar no Brasil em execução de recursos.
O governo federal havia repassado R$ 68.579.249,85 ao estado para atender artistas por meio de 20 certames, abrangendo diversas categorias culturais. Agora, a fase atual é a prestação de contas à União, etapa final do processo de distribuição dos recursos.