*Destaque, Goiás, Política Governo apresenta PLOA 2025 em audiência pública na Alego

Projeto reforça compromisso com responsabilidade fiscal e prioridades sociais.

A Secretaria de Estado da Economia apresentou o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 (PLOA 2025) e os indicadores fiscais do 2º quadrimestre de 2024 em audiências públicas realizadas na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), na última quarta-feira (27/11).

Indicadores fiscais positivos

O subsecretário do Tesouro Estadual, Wederson Xavier de Oliveira, e o superintendente de Contabilidade, Ricardo Borges Rezende, destacaram avanços significativos:

  • Receitas: Crescimento real de 6,57% no 2º quadrimestre de 2024 em relação a 2023.
  • Superávit primário: R$ 1,92 bilhão, superando a meta de R$ 0,18 bilhão.
  • Dívida consolidada líquida/RCL: 23,59%, mantendo equilíbrio fiscal.

A arrecadação também apresentou incrementos nos fundos Protege e Fundeinfra e na recuperação de créditos tributários, que alcançou R$ 3,96 bilhões.

Saúde e Educação atendem ao mínimo constitucional

Os investimentos obrigatórios foram cumpridos e superaram os limites mínimos:

  • Saúde: 14,42% da receita líquida, acima dos 12% exigidos.
  • Educação: 24,70% da receita líquida.

Custos previdenciários cresceram moderadamente, mas permanecem sob controle.

Histórico de superávits e desafios futuros

Wederson Xavier enfatizou que Goiás tem registrado superávits desde 2019, revertendo déficits do período 2010-2018. No entanto, alertou para a dependência de receitas extraordinárias, como o programa Negocie Já, reforçando a necessidade de cautela para garantir a sustentabilidade fiscal a longo prazo.

Destaques do PLOA 2025

A superintendente Kellen Kris Bueno e o gerente Pedro Henrique Nogueira apresentaram os principais números e inovações da proposta:

  • Receita total estimada: R$ 49,48 bilhões.
    • Orçamento Fiscal: R$ 43,69 bilhões.
    • Seguridade Social: R$ 4,80 bilhões.
    • Investimentos das Estatais: R$ 993,9 milhões.
  • Receita Corrente Líquida: R$ 44,3 bilhões, um aumento de 7% em relação a 2024.

O processo de elaboração contou com mais de 30 reuniões e análise de 2.619 propostas, priorizando projetos essenciais e alinhados às demandas do Plano Plurianual 2024-2027.

“A nova metodologia trouxe maior proximidade das unidades setoriais, permitindo mais precisão no planejamento das despesas dentro do espaço fiscal disponível,” destacou Pedro Henrique.

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