*Destaque, Brasil, Política Lula sanciona Orçamento de 2025 com vetos pontuais

Estimativa de superávit primário é de R$ 14,5 bilhões

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 na última quinta-feira, 10 de abril, com vetos pontuais. O orçamento prevê um superávit primário de R$14,5 bilhões, alinhando-se à meta de resultado primário neutro estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025.

Entre os principais destaques da LOA 2025 estão:​

  • Salário-mínimo: fixado em R$1.518, representando um aumento real de 2,5% em relação ao ano anterior.
  • Educação: destinação de R$226,4 bilhões para o setor.
  • Saúde: alocação de R$245,1 bilhões para a saúde pública.​
  • Programa Bolsa Família: reserva de R$158,6 bilhões.​
  • Benefícios de Prestação Continuada (BPC) e Renda Mensal Vitalícia (RMV): R$113,6 bilhões destinados.​
  • Regime Geral de Previdência Social (RGPS): maior despesa primária, com R$972,4 bilhões alocados.​
  • Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC): investimento de R$57,6 bilhões distribuídos em 16 órgãos.

Vetos

Os dois vetos presidenciais totalizaram R$3,01 bilhões. O primeiro, de R$40,2 milhões, incidiu sobre programações orçamentárias com localizações específicas, incluídas por emendas de modificação em despesas primárias discricionárias do Poder Executivo, o que contraria dispositivos legais. O segundo veto, de R$2,97 bilhões, referiu-se a despesas do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), consideradas incompatíveis com o interesse público. ​

O Congresso Nacional realizou alterações significativas na proposta original enviada pelo Executivo. Houve um aumento de R$ 22,5 bilhões nas estimativas de receitas primárias e a incorporação dos efeitos da Desvinculação das Receitas da União (DRU), conforme a Emenda Constitucional nº 135 de 2024. As emendas parlamentares somaram R$ 50,4 bilhões, distribuídas entre emendas individuais, de bancadas estaduais e de comissões permanentes. ​

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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