*Destaque, Brasil, Notícias Gerais Presidente do INSS é afastado após a descoberta de esquema de fraude no órgão

Segundo a colunista do G1, Andréia Sadi, o presidente Lula já autorizou a demissão do presidente do INSS, a fim de evitar um problema de imagem para o governo

A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) realizaram uma operação para dissolver um esquema de fraude que acontecia dentro do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que resultou no afastamento de servidores e do então presidente dele, Alessandro Stefanutto, nesta quarta-feira (23).

Durante a investigação, foi descoberto que o grupo agiu de 2019 a 2024, e as ações criminosas consistiam em descontos mensais de aposentados e pensionistas da Instituição, dando a entender que esses beneficiários autorizaram a retirada do valor. Além disso, o montante pago indevidamente pelo grupo pode chegar a R$ 6,3 bilhões, segundo os investigadores.

E ainda, há evidências de que esse desfalque foi repassado para 11 associações, as quais se apresentavam como assistência jurídica para aposentados. Os contratos dessa natureza, emitidos por essas entidades suspeitas, foram suspensos. 

A operação desta tarde aconteceu em 13 estados e no Distrito Federal, com 211 permissões de busca dentre os 34 municípios de atuação. Foi divulgado que apreenderam carros luxuosos, joias, obras de arte e dinheiro vivo, bem como foi efetivada a prisão preventiva de seis pessoas e o afastamento de seis servidores públicos envolvidos no esquema. Sendo essas pessoas acusadas por crimes de: lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa, falsificação de documento e organização criminosa.

Segundo o G1, os servidores afastados são:

  • o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto;
  • o procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho;
  • o coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente do INSS, Giovani Batista Fassarella Spiecker;
  • o diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, Vanderlei Barbosa dos Santos;
  • o coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios do INSS, Jacimar Fonseca da Silva;
  • e um policial federal suspeito de dar suporte ao grupo criminoso, utilizando o cargo para isso – ele não teve o nome divulgado.

Fonte: G1.

Crédito da imagem: Reprodução/Rafa Neddermeyer, Agência Brasil.

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