A vereadora Léia Klebia (Podemos) apresentou, em Plenário, o Projeto de Lei 90/2025, que autoriza a realização do Intervalo Bíblico em instituições de ensino públicas e privadas. A proposta tem como objetivos fomentar a cultura da paz, promover a saúde emocional dos estudantes e fortalecer a convivência pacífica no ambiente escolar.
O Intervalo Bíblico consiste em momentos de reflexão, leitura das Escrituras Sagradas, meditação, oração, entoação de cânticos e compartilhamento de experiências pessoais. A atividade será conduzida de forma voluntária por estudantes, garantindo-se a liberdade de consciência e de crença. A participação será espontânea, respeitando a diversidade religiosa e as escolhas individuais.
De acordo com o texto do projeto, o Intervalo Bíblico ocorrerá em espaços adequados, previamente acordados com a administração das instituições de ensino, de modo a não interferir no funcionamento das atividades acadêmicas. A proposta também prevê a preservação da segurança e da ordem no ambiente escolar.
A vereadora Léia Klebia destacou que a iniciativa visa contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes e equilibrados. “O Intervalo Bíblico propõe-se a fomentar a paz, a introspecção e a reflexão, auxiliando os estudantes a lidarem melhor com os desafios diários e prevenindo comportamentos agressivos e situações de bullying. A atividade também fortalecerá a convivência respeitosa e solidária entre colegas, respeitando-se a diversidade de crenças e a liberdade individual”, afirmou.
A parlamentar também ressaltou a importância de promover um ambiente escolar mais seguro e acolhedor. “Entendemos que o projeto visa à construção de um ambiente escolar mais equilibrado e solidário, com ênfase no respeito à diversidade e na promoção da paz. Trata-se de uma contribuição valiosa para a formação de cidadãos mais conscientes e livres de violência”, completou.
O projeto segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será discutido e votado antes de seguir para outras etapas do processo legislativo. Caso aprovado, a implementação do Intervalo Bíblico dependerá de regulamentação pelas instituições de ensino, que deverão garantir o cumprimento dos princípios de liberdade religiosa e respeito à diversidade.