Em meio a incerteza da permanência de Eduardo Leite na sigla, PSDB e Podemos aprovam fusão para criar um novo partido.
Nesta terça-feira (29), mais uma parceria partidária se iniciou: com unanimidade de votos, membros do PSDB aprovaram a fusão do partido com o Podemos. Mas, por enquanto, o novo nome, o número e as outras definições administrativas, não foram acordadas pelos dirigentes, e deve acontecer somente após reunião no dia 5 de junho. Sendo essas informações necessárias para conseguir aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Porém, mesmo com a nova configuração, a diretoria de ambas legendas afirmou que devem manter os costumes já conhecidos dos tucanos (PSDB), seguindo, assim, com uma ideologia voltada à social-democracia. E ainda, comentaram que o foco do trabalho será na viabilização do Plano Real e aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Em coletiva após a fusão, o presidente nacional do PSDB e ex-governador, Marconi Perillo, deixou claro os próximos passos e a visão que o partido vai adotar: “Vamos criar um grande partido, no centro democrático, que vai debater os principais assuntos que interessam aos brasileiros, mas longe dos extremos e extremismos que hoje tanto atrapalham a política brasileira”. Bem como, o deputado federal Aécio Neves (MG) destacou que a ação visa colocar o PSDB, e agora, o Podemos também, de volta em destaque.
Além disso, Marconi contou ao Popular que atuará fortemente contra o atual governo estadual de Goiás, por meio da criação de um polo político no estado, a fim de, segundo ele, conquistar quem é da base de Caiado atualmente.
Vale destacar que a fusão partidária oferece os seguintes benefícios à sigla: mais tempo de propaganda eleitoral televisiva; mais parlamentares na Câmara e no Senado; além do aumento no valor do fundo partidário.
Fonte: O Popular.
Crédito da imagem: Reprodução/UOL (Kiko Scartezini).