O Senado Federal está discutindo a proposta de reinstaurar a obrigatoriedade de extintores de incêndio em carros particulares. A matéria, que tem gerado polêmica, recebeu parecer favorável da Comissão de Fiscalização e Controle, mas enfrentou resistência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde não avançou.
O debate ressurge em meio a preocupações com a segurança dos condutores e passageiros. Desde 2015, os extintores deixaram de ser obrigatórios em carros de passeio, sendo exigidos apenas em veículos de transporte coletivo, carga e produtos perigosos. O argumento principal para a retirada da exigência foi a baixa incidência de incêndios em veículos leves e a dificuldade de manuseio do equipamento por motoristas leigos.
Os defensores da obrigatoriedade argumentam que o extintor é uma ferramenta essencial para evitar tragédias em casos de incêndios, especialmente em colisões graves. Já os críticos alegam que a medida pode gerar custos desnecessários para os proprietários de veículos e que a manutenção adequada dos automóveis é mais eficaz para prevenir acidentes desse tipo.
Até o momento, o texto da proposta não foi levado ao plenário e segue em análise nas comissões do Senado. A discussão sobre o tema reflete o desafio de equilibrar segurança, custos e eficiência no uso de equipamentos obrigatórios em veículos.